A pandemia de COVID-19 alterou as nossas preferências e prioridades em muitos aspetos, sobretudo no âmbito laboral. De um dia para o outro, vimo-nos obrigados ao teletrabalho e determinados benefícios que normalmente estão incluídos perderam a sua relevância, dando lugar a novas prioridades.
De acordo com um estudo sobre Tendências em matéria de Benefícios Sociais, 7 em cada 10 trabalhadores prefeririam um salário mais baixo se este se fizesse acompanhar de um pacote de benefícios que pudessem ser personalizados: alguns tipos de seguros, subsídio para a frequência de um ginásio, subscrição de plataformas audiovisuais ou cheques-refeição. E estes dados aplicam-se tanto em Espanha como em Portugal, mas o que é que os trabalhadores reivindicam?
Planos mais pessoais e adaptáveis
O teletrabalho, a flexibilidade horária, as oportunidades de frequência de formação ou os planos de igualdade, entre outros, levaram a que outros benefícios deixassem de fazer tanto sentido. Por exemplo, o pacote habitual de subsídio de alimentação e de deslocação perde uma parte da sua relevância quando uma pessoa se encontra em teletrabalho.
E é nisto precisamente que se focam os trabalhadores. Um estudo da Metlife afirma que, para estes, é importante contar com um processo de seleção de benefícios sociais em aberto. Em Espanha, 51,7% reconhecem que este tipo de políticas é relevante, mas estão convencidos de que as empresas não lhes oferecem aquilo de que necessitam, enquanto em Portugal 71% afirmam que o plano de benefícios ao qual tem acesso é generalista e impessoal e não se adapta a situações específicas.
Os trabalhadores reivindicam uma maior personalização e digitalização destes planos para se adaptarem a eventuais mudanças repentinas. Portanto, o desafio dos departamentos de Recursos Humanos e das empresas consiste em apresentar planos totalmente personalizáveis e que se afastem da ideia de criar um único plano para todos os trabalhadores.
Que tipos de benefícios sociais preferem os trabalhadores?
O estudo da MetLife anteriormente mencionado relembra que existem benefícios que, este ano, passaram a ser prioritários, como o Seguro de vida (27%) e o Seguro dentário (24%).
Pelo seu lado, voltando ao estudo inicial, nele destaca-se que o interesse nos subsídios de deslocação diminuiu, enquanto os benefícios ligados à saúde e ao bem-estar aumentaram consideravelmente (73%). Também interessam os programas de formação (53%) e de entretenimento (40%) e surgem com toda a força o subsídio para frequência de ginásios e as subscrições de plataformas de entretenimento.
Por outro lado, devemos igualmente destacar o auge do interesse nos planos de pensões de empresa, com a recente alteração da fiscalidade, a instabilidade económica e a ameaça permanente da crise das pensões públicas. Mais concretamente, este é um benefício que 38% dos inquiridos reivindicam. E a maior parte estaria disposta a destinar uma parte do seu salário para que a empresa o duplicasse num plano conjunto de contribuições.
Muitas empresas já trabalham para modificar e ampliar os seus benefícios sociais de acordo com o que é reivindicado pelos trabalhadores. Se está a planear incorporar ou reformular os benefícios da sua empresa, não hesite em entrar em contacto connosco. Na Metlife, sabemos o que o preocupa, há mais de 150 anos ouvimos vidas para criarmos soluções de seguros de vida e acidentes.