As pessoas com mais de 40 anos cresceram em escolas onde a pressão que o "mau" da classe podia exercer era bater-lhes, roubar-lhes a comida ou isolá-las socialmente. Embora esta situação fosse muito nociva, as nossas crianças sofrem agora de forma "global".
Agora o recreio da escola está no telemóvel, e até nos brinquedos conectados. Por isso, é importante conhecer os riscos, como se manifestam e como os evitar.
O assédio físico ou psicológico repetido sofrido por menores às mãos dos seus pares chama-se bullying. No caso do uso de meios digitais como redes sociais, fóruns, chats, jogos online, whatsapp ou correio eletrónico, temos:
Intimidação de menores por menores
- Cyberbullying. Este tipo de conduta também é realizado pelos pares, mas são utilizados meios digitais. Procura fazer mal intencional, consciente e repetidamente.
Prevenir o assédio
Os pais devem ajustar as tecnologias à idade da criança. Devem manter um seguimento constante:
- Dispositivos: mantenha o sistema operativo e aplicações (incluindo antivírus) atualizados, instale software a partir das lojas oficiais e altere a palavra-passe predefinida para a sua rede Wi-Fi doméstica.
- Aplicações: defina opções de segurança, configure opções de privacidade, monitorize listas de amigos e administre as publicações das outras pessoas.
Lidar com o assédio
Depois de apresentar uma queixa à escola e às autoridades policiais, devemos aconselhar e orientar o menor. Neste sentido, a ajuda de um psicólogo é fundamental.