A ideia de constituir família continua a ser um objetivo para a maioria das pessoas. Mas é uma ideia que exige decisões (nem sempre fáceis) e um planeamento correto. Estes são alguns dos aspectos mais importantes.
1. Que regime de bens devemos escolher?
Escolher o regime de bens pode parecer algo pouco romântico e pouco importante para quem está apaixonado, mas pode ter implicações importantes em vários momentos.
Por defeito, o regime de bens aplicado a um matrimónio é o de comunhão de adquiridos. Nesta situação, os bens que já pertenciam a cada um, continuam a ser apenas seus, bem como qualquer herança ou doação futuras. O que for obtido durante o matrimónio considera-se bem comum.
No regime de comunhão geral de bens, qualquer património, presente ou futuro, é pertença de ambos.
O regime de separação de bens, por outro lado, implica que nenhum bem é partilhado,
Uma excepção importante é a vivenda do casal, que beneficia de proteção especial e é tratada como um bem comum, no sentido em que é necessária autorização de ambos para qualquer transação comercial que a envolva.
2. Devemos fazer um seguro de vida ou acidentes? Como funcionam?
Seguro de vida
Hoje em dia, asseguramos tudo o que nos é importante: O carro, a casa, os nossos bens… então, fará todo o sentido que nos asseguremos a nós próprios! Sumariamente, um seguro de vida tem o objetivo de salvaguardar financeiramente aqueles que lhe são mais importantes e dependem de si.
Como funciona o seguro de vida?
Em situação de falecimento, um seguro de vida providencia um montante financeiro directamente aos beneficiários, aqueles a favor de quem reverte o pagamento efectuado pela Seguradora ou companhia de seguros de vida, quando devido e de acordo com o contrato. O Tomador do Seguro de Vida escolherá um ou vários Beneficiários, que receberão as importâncias seguras no caso de falecimento – ou outra ocorrência prevista no contrato – da Pessoa Segura. Consoante o contrato, também poderá ser a Pessoa Segura a receber o capital previsto definidos na subscrição do seguro de vida.
Com o valor recebido os beneficiários do seguro de vida podem:
- Saldar a dívida de Crédito Habitação ao Banco
- Substituir uma remuneração financeira
- Garantir a continuidade dos estudos
- Pagar empréstimos, ou dividas de cartões de crédito
- Pagar o funeral e outros custos associados
Que tipo de cobertura do seguro de vida é a mais correcta para a minha Família?
Trabalha a tempo inteiro? O seu rendimento é relevante no orçamento familiar? Encontra-se a pagar casa? É casado? Tem filhos? Reformou-se recentemente?
Estas são questões a considerar quando subscreve um plano Seguro de Vida.
Seguro de acidentes pessoais ou de doença
A qualquer momento pode acontecer um imprevisto, como bem sabemos. É sensato salvaguardar a solvência financeira no caso de um acidente que impeça de trabalhar, ou a qualidade de vida da familia, no caso de falecimento. No fundo, o seguro de acidentes é uma garantia de que continuarão a existir rendimentos no caso de algo acontecer.
Como funciona o seguro de acidentes?
Existem diferentes opções para os seguros de acidentes pessoais e doença para as quais poderá escolher o nível ideal de coberturas para o proteger a si ou à sua família. Informe-se aqui:
Tipos de seguros de acidentes da MetLife
3. Como podemos controlar as despesas?
Ter uma familia não é barato. É fundamental que faça uma boa planificação, com um orçamento o mais detalhado possível, que inclua todas as despesas, os rendimentos totais e possíveis poupanças ou investimentos. Deve incluir uma margem para gastos imprevistos.
Respeitar este orçamento é responsabilidade de todos os elementos da familia. Qualquer desiquilíbrio da balança pode afectar a totalidade do orçamento.
Faça uma análise regular do orçamento e confronte rendimentos com despesas, para perceber se estão no rumo certo ou se é necessário fazer ajustes.
4. E quando quisermos ter filhos?
Uma das maiores responsabilidades na vida é trazer uma criança a este mundo e garantir o seu bem-estar, educação e qualidade de vida.
Ter filhos significa, naturalmente, um aumento das despesas. É importante considerar este ítem no orçamento familiar – podemos tentar prever as despesas inerentes e fazer uma simulação do impacto no orçamento, para perceber se a situação permite aumentar a familia. É ainda mais importante poupar para quando esse momento chegar.
Os principais gastos associados prendem-se com saúde, educação, roupa e cuidados do bebé. Mas atenção, os gastos com a saúde vão aumentar ainda antes do nascimento do bebé. Se considerar fazer um seguro de saúde, verifique se este cobre estes gastos (o parto também) e qual o período de carência.
Considere também fazer um seguro de vida, para assegurar a tranquilidade de saber que a sua família estará protegida na eventualidade de um acidente.
http://www.todoscontam.pt/pt-PT/Principal/Paginas/Homepage.aspx